blog do djogo

Eu pensei na historia de um programador Zen que precisava escrever uma funcao. Ele viu entao que sua funcao deveria aceitar a entrada de outra funcao e devolver um resultado `a mesma funcao, escrita por outro programador. Ele mandou um e-mail para o outro programador, explicitando o formato da entrada e da saida de sua funcao. Deu-se entao o seguinte dialogo:

- Programador Zen, recebi seu e-mail.
- Sim. Implemente como eu disse e minha funcao funcionara' bem.
- Mas para usar sua funcao, terei que fazer a maior parte do processamento.
- Se nao o fizer, minha funcao nao sera' eficiente. Tal como e', e' veloz.
- Segundo suas especificacoes, ela nao recebe nenhum parametro.
- Se receber, sobrecarregara' a pilha. Tal como e', e' economica.
- E nao devolve nenhum parametro, tambem!
- Se devolver, gerara' redundancia. Tal como e', e' inteligente.

O programador da outra funcao foi procurar o mestre do templo e explicou-lhe a historia. O mestre do templo comentou:

- O programador Zen nao compreende o Tao. Na ansia de obter a funcao mais eficiente, economica e inteligente, desequilibra essas caracteristicas das outras funcoes e perturba seus colegas. Um sattori egoista e' o que ele obteve com suas praticas.

No dia seguinte, o programador Zen foi chamado ao setor de RH do templo.