Sunday, August 02, 2009

CF no MSX - a saga

Comprei um adaptador compact flash => IDE e um cartão de 2gb, e liguei na IDE do MSX. funcionou bonito! O problema é que o MSX DOS 2.X tem implementado apenas FAT12, então é preciso quebrar o disco em no máximo 30 partições de 32Mb - lembra desse limite nos XTs e MS-DOS 3.X??

Descobri depois que no MSX existe um driver (até aqui a frase já é interessante) para FAT16. Mas ainda é preciso ter uma de FAT12 para o boot, e então após carregar o driver acessar a FAT16. Mas aí eu tenho uma de 32Mb e o resto do disco fica num volume só!

Mas eu queria fazer isso para poder trocar dados com o PC de uma forma mais inteligente que por disquete - tipo, tira o CF, espeta no PC e copia 1 tonilhão de jogos. Só que ao espetar o CF no MAC, ele montava e lia, gravava, mas de alguma forma zuava a tabela de partição e no MSX, tudo ficava ilegível.

Inventei então de tornar a partição FAT12 read-only - mas no MAC ele se recusou (justificável) a montar. O Fedora também não quis montar o CF. Supresa - o WinXP montou numa boa, copiei arquivos de lá pra cá e funcionou!

Estava montando o "set-list" perfeito de jogos e programinhas no MSX (incluindo nemesis 1,2,3 adaptados para aproveitar meu 1Mb de Mapper), quando fui instalar o CF na plaquinha, fui pedreiro e torci os pinos de conexão. Liguei, fumacinha. O CF e o resto do MSX estava intacto, mas o adaptador não (algumas trilhas "pularam" da placa, já viu isso?). Bão, encomendei outro (custa uns 10 reais) e paciencia.

Voltei pro HD. Fiz o mesmo esquema de formatação (desta vez, duas partições de 2Gb, pois é uma incrível HD de 4.2 Gb) e espetei no PC, mas não consegui montar no Linux. Ele se recusa a aceitar aquilo que tem na trilha 0 como uma tabela de partição - diz que está tudo fora de ordem (primeiro sdb3, depois sdb1, etc) e que os valores de trilhas, cilindros e setores estão errados - aí lembrei que naquele tempo vc tinha que enganar a BIOS, pra passar pelo limite de tantos cilindros tinha que dizer que tinha quase 255 discos, lembra??

Enfim... valeu a viagem ao passado e por que não usamos mais essas coisas para trabalho útil. Ah, fora os inúmeros problemas de mau contato que acontecem. Teoricamente esse MSX tem "slots internos", que não são nem uma sombra do que são os slots PCI (ou mesmo os velhos EISA) em facilidade de espetar periféricos na placa. Primeiro que eu tenho que tirar as coisas dos "cartuchos", senão bate em algum lugar e aí algo aleatório não funciona. Tem que atentar também para o número do slot/subslot, pois tem uma regra mágica que faz com que certos periféricos não funcionem em qualquer slot.

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